Formiga

Existem mais de 12.000 espécies de formigas em todo o mundo. Uma formiga pode levantar 20 vezes o seu próprio peso corporal. Algumas formigas rainhas podem viver por muitos anos e tem milhões de bebês.

As formigas são um inseto social que vivem em colônias. Para combater a infestação de formigas é preciso matar toda acolônia. Pulverizar o formigueiro com um sray comum para formigas, não vai eliminar toda a colônia, somente algumas formigas na melhor nas espécies.

Formigas podem entrar na sua casa em busca de alimento ou procurar abrigo. Compreender o comportamento das formigas irá ajudá-lo com os procedimentos de controle de pragas. Eles entram através das aberturas menores, encanemento de água ou comida. Eles estão em busca de qualquer alimento doce ou base de proteína/ alimentos à base de graxa. Uma vez que encontrar uma fonte de alimento, as formigas vão deixar um rastro de feromônio para que outras formigas a sigam.

As formigas mais comuns encontradas em plantações são conhecidas como cortadeiras, pois cortam as plantas e levam para o ninho. As formigas também são responsáveis por proteger outras espécies de pragas, como pulgões e cochonilhas.

Dentre os principais métodos de controle, o uso de iscas formicidas e inseticidas em pó são os que mais se destacam. Dica: o gergelim e o agave são tóxicos para o fungo que serve de alimento às formigas. Colocar gergelim próximo aos ninhos pode ajudar no combate a essas pragas.

Cochonilha

Cochonilha tem mais de 2 mil espécies

A cochonilha é parente das cigarras e pulgões. São pequenos insetos parasitas, que medem cerca de 35 mm, originários do México. Estes insetos pertencem à ordem Hemiptera e são conhecidos por atacarem plantações.

Existem cerca de 2000 espécies de cochonilhas no mundo, sendo que pelo menos de 350 espécies ocorrem no Brasil. De acordo com a espécie, a distribuição geográfica e as plantas atacadas variam muito. Alguns dos exemplos mais conhecidos são: cochonilha-da-raiz, que tem o cafeeiro como alvo principal, é encontrada em outros hospedeiros, como citros, bananeira, pereira, batata, cafeeiro, na planta ornamental Clivia miniata (com uma flor parecida com a açucena) e em várias espécies de plantas daninhas, particularmente Cyperus rotundus, conhecida como tiririca.

Embora minúsculos  esses insetos sugadores de seiva podem fazer grandes estragos, não apenas pelos nutrientes que rouba, mas também por secretar uma espécie de cera que facilita o ataque de fungos, diminui a capacidade fotossintética da planta e, de quebra, atrai formigas doceiras.

Para combater a cochonilha, quando em jardins, o ideal é limpar as partes das plantas que estão infestadas, com esponja, ou com um cotonete embebido em vinagre ou álcool etílico. Outra mistura muito eficaz é a pulverização com emulsões de sabão de coco ou detergente neutro e, em seguida, pulverizar óleo mineral emulsionável.

Já para áreas maiores deve ser feito o controle químico, com a aplicação de inseticidas sistêmicos granulados em sulcos no solo. Entre os mais usados estão: neonicotinóides ou cloronicotinil.

Lagarta Minadora

A lagarta minadora é vulgarmente conhecida como bicho mineiro, minador, riscador de folha, entre outros.

O gênero Liriomyza é composto por 376 espécies, das quais, Liriomyza huidobrensis (Blanchard), L. Sativae Blanchard e L. trifolii (Burgess) são nativas do Novo Mundo, com ampla distribuição nas Américas do Norte e do Sul. No Brasil, estas três espécies ocorrem naturalmente em quase todos os estados, atacando cerca de 14 famílias de plantas, incluindo ornamentais, o feijão e oleráceas, com destaque para batata, tomate, alface, melancia e melão.

O adulto coloca os ovos sobre as folhas das plantas e, quando esses eclodem, a lagarta penetra e alimenta-se de tecido vegetal.

Esse ciclo leva de 8 a 20 dias, variando de acordo com a temperatura e o hospedeiro, fazendo com que a infestação cresça rapidamente. A larva faz galerias ou minas nas folhas e caules tenros. As minas são lineares e irregulares de coloração verde clara ou branca, que aumentam de largura à medida que a larva cresce. Alta infestação, além de provocar secamento foliar, torna as plantas mais suscetíveis e possibilitam infecções por patógenos.

A infestação ocorre durante todo o ano, sendo mais intensa no período de seca e quase desaparecendo no período de chuvas. Plantas que são irrigadas constantemente também não costumam sofrer com a praga, pois a água derruba os ovos das larvas fazendo com que o inseto não penetre na planta.

Recomendações de controle:

-Utilizar adubo como esterco bem curtido, fosfato natural, húmus e outros de origem orgânica;

-Utilizar armadilhas cor amarela na lavoura para atrair e capturar as moscas;

-Eliminar plantas ou partes da planta atacada (folhas) para reduzir a população do inseto;

-Pulverizar, semanalmente, calda repelente a base de extrato ou calda de fumo e pimenta;

-Aplicar, no início do aparecimento dos primeiros sintomas, inseticida a base de Bacillus

Thuringiensis mais espalhante adesivo, como farinha de trigo ou alhol.

-Pulverização com produtos químicos à base de cyromazine ou abamectin, no início do aparecimento dos primeiros sintomas, também são recomendados.

Macha parda

A mancha parda é causada pelo fungo Drechslera oryzae, que ataca os grãos das sementes infectadas. A doença é visível em manchas ovas que se apresentam principalmente nas folhas hastes, flores e frutos. Estes fungos causam danos em arroz, coqueiro, pastagens, girassol, milho, côco, lupino, pândano, confete, dália, entre tantas outras plantas.

Em algumas lavouras isoladas, situadas em solos mais arenosos ou degradados, os ataques de mancha parda podem ser mais severos e comprometer a produção dos grãos. Ela também ataca solos pobres em nutrientes podendo-se agravar quando a deficiência for de silício, potássio, magnésio, ferro e zinco. O estresse hídrico provocado por falta de água também aumenta a suscetibilidade das plantas à doença.

O uso de medidas preventivas e a aplicação de fungicida de ação ampla atuam no controle da mancha-parda. Recomenda-se também o uso de sementes resistentes e o preparo adequado do solo.

Sementes oriundas de lavouras infectadas devem ser tratadas com fungicidas antes de serem plantadas.

Nematóides

Nematóides ou Murchadeira

Os nematóides são organismos extremamente microscópicos e translúcidos que estão entre os mais abundantes animais da Terra.

Os nematóides afetam a produtividade de frutíferas e plantas ornamentais, causando danos à raiz das plantas, impossibilitando assim a absorção de nutrientes, além de atuarem como transmissores de outras doenças.

Os nematóides parasitas de plantas mais comuns são: Meloidogyne SP, Pratylenchus SP, Radopholus similis e Aphelenchoides SP.

O controle preventivo, como a aquisição de plantas sadias, destruição de restos de plantas infectadas e o uso de substrato livre de nematóides, são os meios mais eficazes de combater essa praga.

Em áreas com grandes jardins é indicado cultivar as Crotalárias ou o cravo de defunto, porque elas liberam uma substância nematicida.

Para o controle do nematóide também é comum a prática de rotação de culturas ou manter a área livre de vegetação por um determinado tempo. Podem ser adotados períodos de até 90 dias no campo, com o uso da aração e gradagem sucessivas, a intervalos de aproximadamente 20 dias, para eliminação de plantas invasoras da área.

Com isso, a cada movimentação do solo, reduzem-se a população de nematóides, formas juvenis, em cerca de 90%.

Os nematóides também são sensíveis a uma série de fungos e bactérias. Desta forma é ideal adubar a terra com húmus de minhoca, composto orgânico e cobertura de palha, para criar um ambiente ideal para a criação de fungos e bactérias que farão o controle natural dos nematóides.

Ferrugem Praga

Ferrugem pode causar danos irreparáveis

A ferrugem está entre as doenças mais comuns de fungos em plantas de jardim. Árvores, arbustos, plantas herbáceas, gramíneas, bulbos, frutas e legumes podem ser afetados. A praga da ferrugem muitas vezes (mas nem sempre) reduz o vigor da planta. Em casos extremos, a infecção da ferrugem pode até matar a planta.

A ferrugem é um grupo de doenças fúngicas que afetam a parte aérea das plantas. As folhas são mais comumente afetadas, mas a ferrugem também pode ser encontrada ocasionalmente em hastes e até mesmo flores e frutas.

As pústulas de esporos produzidos pela ferrugem varia em cor, de acordo com as espécies de oxidação e do tipo de esporos que produz.

Sintomas da ferrugem:

- Manchas foliares pálidas, eventualmente, evoluem para esporos produtores de estruturas chamadas pústulas
- As pústulas são encontradas mais comumente na face inferior das folhas e produz um grande número de esporos microscópicos
- Pústulas podem ser laranja, amarelo, marrom, preto ou branco. Algumas são de cor marrom enferrujado, dando à doença seu nome comum
- Em alguns casos pode haver dezenas de pústulas em uma única folha
- Folhas ou frutos severamente afetados muitas vezes ficam amarelas e caem prematuramente

O desenvolvimento da ferrugem pode ser retardado por vezes apanhando folhas afetadas assim que elas são vistas, desde que isto envolva apenas um pequeno número de folhas. Remoção de folhas em grande número é susceptível de fazer mais mal do que bem

Todas as partes da planta que estiverem infectados devem ser removidos no final da estação de crescimento. Os esporos de alguns tipos de ferrugem são muito resistentes.

A Calda Bordalesa, um fungicida caseiro, pode ser preparado facilmente e aplicado na planta. A receita consiste em misturar sulfao de cobre, cal hidratada ou cal virgem e água. Esta calda tem eficácia comprovada sobre muitas espécies de fungos e bactérias em muitas plantas, sejam ornamentais, frutíferas, produtoras de grãos ou hortaliças.

A folhagem e flores de algumas plantas ornamentais são sensíveis a danos causados por certos fungicidas, particularmente algumas formulações de difenoconazole e miclobutanil. Verifique o rótulo do produto antes de usar.

Caramujo-Africano

Conheça o Caramujo-Africano

Os Caramujo-africano é portador do parasita do  rato, Angiostrongylus cantonensis. Este parasita pode ser contraído pela ingestão de carne de caracol mal cozidos ou pelo manuseio caracóis vivos e transferência de muco de caracol para as membranas das mucosas humanas, tais como olhos, nariz e boca.

Os caramujos exóticos Africano são muito maiores do que qualquer das espécies nativas que conhecemos. Quand chegam a fase adulta, eles podem atingir ceca de 15 centimetros de comprimento, com um diâmetro de 10 cm. concha em forma de cone é cerca de duas vezes mais alta, e em caracois adultos, consiste de sete a nove voltas. A concha é geralmente de cor marrom com listras mais escuras irregulares.Cada caracol tem órgãos reprodutivos masculino e feminino e pode produzir até 500 ovos por ano.

O caramujo-africano é considerado uma das cem piores espécies invasoras do planeta, pois representa uma ameaça à saúde pública, aos ambientes naturais e à agricultura. Ele ataca plantações e devora folhas, flores e frutos, causando um enorme estrago em plantas de importância agrícola, ornamental e ecológica. Este caramujo também é canibal, e se alimenta de ovos de jovens caracóis da sua espécie para obter cálcio para sua concha.

A utilização de produtos químicos para combater infestações de moluscos terrestres é uma alternativa largamente utilizada fora do Brasil e em muitos casos é realizada concomitantemente a coleta manual. A aplicação de moluscicidas tem representado a principal estratégia de controle da população do caramujo invasor em diferentes países, no entanto, o trabalho baseado apenas nessa medida tem resultado em pouco sucesso.

O método recomendado de controle de Achatina fulica envolve a catação manual (com luvas descartáveis ou sacos plásticos) de moluscos e de seus ovos; depois de colocados em sacos plásticos estes devem ser incinerados. Esse é o único método de controle empregado em todo o mundo.

A catação deve ser repetida com freqüência, ao longo do ano, sem interrupção (dada a grande fecundidade da espécie e sua atividade no inverno em regiões úmidas) e deve incluir áreas urbanas, áreas agrícolas (especialmente hortas e roças), áreas agrícolas abandonadas, capoeiras e bordas de matas e de brejos.