Mosca-Branca

A mosca-branca se disseminou pela comercialização de plantas ornamentais

A mosca-branca é uma praga que se adapta facilmente a qualquer clima no mundo sendo responsável pela degradação de diversas culturas.

A mosca Branca ficou conhecida no Brasil a partir dos anos de 1923, nas regiões Sudeste e em seguida no Centro-Oeste, Sul e Nordeste com grandes perdas à agricultura. Ela primeiramente foi encontrada em plantas ornamentais e depois se difundiu rapidamente pelas demais culturas.

A mosca-branca tem aproximadamente 126 gêneros e mais de 1.200 espécies, sendo B. tabaci a mais importante e amplamente distribuída. Esta espécie pode se alimentar de cerca de 700 espécies de plantas diferentes, que incluem soja, ervilha, feijão, algodão, tomate, batata, berinjela, pimenta, fumo, repolho, couve, brócolis, melão, melancia, pepino, mamão, uva, poinsétia, roseira, entre outras.

Historicamente, a Mosca-Branca tem sido difícil de controlar com os insecticidas convencionais em sistemas de produção agronômicas e de horticultura. Nos últimos 10 anos, novos inseticidas químicos foram introduzidos proporcionando uma diversidade de novos modos de ação, para efetivamente controlar a mosca branca. Os químicos que tiveram o impacto imediato sobre o controle da mosca branca incluem os nicotinoides e reguladores de crescimento de insetos (RCI). Colectivamente, os novos atributos bioquímicos e atividades biológicas destes insecticidas tornam-os extremamente eficazes.

Já para agricultores que possuem uma pequena área com hortaliças ou plantas é possível fazer um controle preventivo adquirindo mudas sadias, erradicando plantas doentes e restos de culturas. Em alguns casos armadilhas de coloração amarela, em lona, plástico, etiquetas, etc., untadas com óleo podem ser eficazes.




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