Caramujo-Africano

Conheça o Caramujo-Africano

Os Caramujo-africano é portador do parasita do  rato, Angiostrongylus cantonensis. Este parasita pode ser contraído pela ingestão de carne de caracol mal cozidos ou pelo manuseio caracóis vivos e transferência de muco de caracol para as membranas das mucosas humanas, tais como olhos, nariz e boca.

Os caramujos exóticos Africano são muito maiores do que qualquer das espécies nativas que conhecemos. Quand chegam a fase adulta, eles podem atingir ceca de 15 centimetros de comprimento, com um diâmetro de 10 cm. concha em forma de cone é cerca de duas vezes mais alta, e em caracois adultos, consiste de sete a nove voltas. A concha é geralmente de cor marrom com listras mais escuras irregulares.Cada caracol tem órgãos reprodutivos masculino e feminino e pode produzir até 500 ovos por ano.

O caramujo-africano é considerado uma das cem piores espécies invasoras do planeta, pois representa uma ameaça à saúde pública, aos ambientes naturais e à agricultura. Ele ataca plantações e devora folhas, flores e frutos, causando um enorme estrago em plantas de importância agrícola, ornamental e ecológica. Este caramujo também é canibal, e se alimenta de ovos de jovens caracóis da sua espécie para obter cálcio para sua concha.

A utilização de produtos químicos para combater infestações de moluscos terrestres é uma alternativa largamente utilizada fora do Brasil e em muitos casos é realizada concomitantemente a coleta manual. A aplicação de moluscicidas tem representado a principal estratégia de controle da população do caramujo invasor em diferentes países, no entanto, o trabalho baseado apenas nessa medida tem resultado em pouco sucesso.

O método recomendado de controle de Achatina fulica envolve a catação manual (com luvas descartáveis ou sacos plásticos) de moluscos e de seus ovos; depois de colocados em sacos plásticos estes devem ser incinerados. Esse é o único método de controle empregado em todo o mundo.

A catação deve ser repetida com freqüência, ao longo do ano, sem interrupção (dada a grande fecundidade da espécie e sua atividade no inverno em regiões úmidas) e deve incluir áreas urbanas, áreas agrícolas (especialmente hortas e roças), áreas agrícolas abandonadas, capoeiras e bordas de matas e de brejos.





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